In jornal "Público" de hoje:
Em dia de inauguração e momentos "históricos", Durão Barroso foi confrontado com várias críticas pelos seus anfitriões. Na inauguração do edifício do Instituto de Ciências Fisiológicas, junto ao Hospital de Santa Maria, o reitor da Universidade de Lisboa, José Barata-Moura, não pôde deixar de se referir à polémica que tem marcado as comemorações dos 30 anos do 25 de Abril: o Governo a comemorar a evolução do país e a oposição a reivindicar antes os festejos da revolução.
Ao discursar sobre a universidade e as "questões actuais", referiu, com ironia, que não ia "falar obviamente dessa aférese [figura gramatical que consiste na supressão de sons no princípio de uma palavra] ideológica, patológica, que tem infectado algumas mentes e que, como uma dislexia privativa, tem levado a ler a palavra revolução deixando cair o 'r'". Na mesma ocasião, aproveitou para apelar à revisão do regime de autonomia das universidades.
"As disposições tocantes às universidades públicas, que foram quase contrabandeadas na lei-quadro dos institutos públicos, são disposições que menorizam a autonomia universitária e que terão de ser consideradas inaceitáveis por qualquer universitário ou reitor que se respeite", afirmou o reitor da Universidade de Lisboa, não tendo obtido resposta por parte de Durão Barroso.
O primeiro-ministro preferiu recordar o compromisso já assumido pelo Governo de "triplicar o financiamento das unidades de investigação portuguesas" ...
Vraiment???? on vera, on vera !!!!
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