Exames demasiado fáceis ou nem sequer exames, eis as opções disponíveis
O facilitismo é uma moda não só em Portugal. Também na Grã-Bretanha isso acontece e já têm de importar matemáticos da Índia. A iliteracia matemática (e outras) tem graves consequências no dia a dia do cidadão comum. Para combater o insucesso escolar, promove-se o insucesso do País.
A experiência relatada aqui passa-se no 6º ano de escolaridade.
Pois eu tenho constatado, de igual modo, este conceito de "matemática no seu contexto" no ensino superior, nomeadamente em cursos de engenharia. Responsáveis de cursos declaram antiquados os livros adoptados pelos docentes de matemática por os acharem demasiado abstractos e pretendem que se use livros com mais exemplos, em vez de teoremas e com muitos programas em MatLab para os meninos se entreterem no computador. Isto com o objectivo, não só de diminuir o insucesso, mas também de dar às criancinhas aquilo que supostamente elas gostam e não o que elas precisarão no seu futuro. Resolver uma equação diferencial no computador apenas serve para confirmar o resultado, nada ensina sobre o método de a resolver. Os critérios para saber se uma série é convergente não são aprendidos quando se põe o computador a calcular a sua soma. O PC calcula integrais duplos ou triplos, mas o aluno não tem a menor ideia do significado dum integral e nem imagina que há funções não integráveis. Nem quero imaginar que pontes irão construir no futuro.
Etiquetas: Ensino, facilitismo, Matemática
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