Técnico entre os melhores

"Técnico entre os melhores - O Instituto Superior Técnico entrou ontem para no restrito clube das escolas europeias de engenharia, o CLUSTER (Consortium Linking Universities of Science and Technology for Education and Research), como 12º membro. Além de ficar em pé de igualdade com o Imperial College, a Universidade Técnica de Lovaina e os institutos politécnicos de Grenoble e da Catalunha (num total de 12 escolas) o Técnico passa a poder "emitir" um passaporte aos seus alunos para prosseguirem os estudos em qualquer destas instituições. Ao fim e ao cabo o CLUSTER acaba por funcionar como uma pequena "Bolonha" dentro do espaço europeu de ensino superior ... A partir de 2006-07 os estudantes do IST terão um 1º ciclo de três anos, ao fim do qual poderão entrar no mercado de trabalho, e, para os que quiserem, um 2º ciclo de dois anos (mestrado), necessário para o exercício da profissão ... uma escola criada em 1911 e hoje com 8500 alunos de licenciatura e 1700 de pós-graduações formais..."
(Expresso, 1º caderno, pág. 22)
"A entrada do Instituto Superior Técnico (IST) como 12ª escola do Consortium Linking Universities of Science and Technoly for Education and Research (Cluster) - um grupo que reúne “as escolas da 1ª liga de engenharia da Europa - vai facilitar a captação de mais financiamentos para investigação em programas nacionais e estrangeiros”, afirmou ao DE Matos Ferreira, presidente do IST.Esta integração abre ainda a “porta aos alunos portuguesas para frequentarem parte da sua formação nas mais prestigiadas escolas europeias de engenharia”. Outra das vantagens da internacionalização é permitir “a participação em programas de formação e desenvolver mestrados e doutoramentos conjuntos”, possibilitando ainda “um alargamento do potencial de base cientifica e técnica e a participação de projectos de investigação conjuntos”. Para Matos Ferreira a entrada do Técnico no clube das grandes escolas “é um exemplo de que as boas escolas portuguesas estão ao nível das melhores da Europa”. Este grupo irá funcionar como um balão de ensaio do futuro espaço europeu de ensino superior que deverá ser concretizado até 2010..."
(Diário Económico)
Muito teremos certamente que aprender para implementar "Bolonha". Preocupa-me sobretudo como é que se vai conseguir promover a "aquisição de competências" num menor número de anos de ensino. Será mais um desafio para cada um de nós.
No entanto, é agradável ler notícias destas, que contrariam os profectas da desgraça relativamente ao nosso ensino universitário.