Nós-sela
Somos sistemas dinâmicos!!! Sabemos que, tal como na matemática, nem todas as evoluções são determinísticas...
quinta-feira, junho 30, 2005
O repouso do Guerreiro
Faleceu ontem com 105 anos o Prof. Emídio Guerreiro, incansável lutador, fiel à sua lucidez, um matemático.
Algumas frases suas que nos mostram um pouco da sua personalidade:
«um homem digno é um homem livre e só se é livre quando se é digno»
«A liberdade nasce com a aurora da Humanidade, é uma necessidade intrínseca do progresso e caminha a par da dignidade humana. Sem dignidade não há liberdade e por isso as ditaduras não se sustentam a não ser pela força»
«O segredo é nunca perder a esperança».
"Os capitães de Abril salvaram a história futura da minha pátria". "Vós, capitães de Abril fostes para mim o prolongamento da minha vida".
"O homem tem à sua frente o grande futuro da desalienação humana". No século XXI, para quem vem do século XIX, "estamos a iniciar o milénio da desalienação humana". "A civilização em que vivemos está a chegar ao fim"
"O facto de ser coerente com um bandido como era o Estaline não beneficia nada a personalidade do Cunhal. Isso pode ser sinal de fundamentalismo"
"Tende sempre o espírito crítico, para vós não deve haver tabus. Dentro do respeito que mereceis vós mesmos vós deveis criticar impiedosamente tudo quanto existe. Sim. Criticar sem receio de que vos chamem demolidores. Vós sois demolidores do mal, vós sois os construtores do futuro ideal."
"reprovo os que vêem a matemática como algo reservado a uns sábios excêntricos e exalto-me com o facto de poder ter assistido à resolução do teorema de Fermat, que há três séculos procurava a devida demonstração."
"Os velhos dizem o que fizeram, os jovens o que fazem, os políticos dizem o que vão fazer"
Foi homenageado pelos seus 105 anos em 6 de Setembro de 2004.
A história da sua vida atravessou três séculos, sendo testemunha participante das grandes convulsões que atravessaram o século XX. Foi um lutador das causas da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. .
A Sociedade Martins Sarmento instituiu o Prémio Professor Emídio Guerreiro, destinado ao melhor aluno da licenciatura de Matemática – Área de Especialização em Ensino, da Universidade do Minho.
Mereceu a distinção de em 1931 ser nomeado assistente extraordinário de Cálculo Diferencial - um colega, portanto...
Lago de Brigo, era assim conhecida a cidade de Lagos. O rei Brigo achava tão calmas as suas águas que mais pareciam um lago. Depois foi Lacobriga. Mas continua linda.
Etiquetas: Lagos
terça-feira, junho 28, 2005
Politécnico a universidade, já!
Retirado de Reformar a Educação Superior:
Lido no Guardian. Onze universidades inglesas estão em forte risco de extinção, por absoluta insuficiência de financiamento, tal como determinado pelos padrões de avaliação. A lista não foi tornada pública, mas o jornal conseguiu identificar algumas. São todas, tanto quanto sei, ex-institutos politécnicos, aqueles que a demagogia da Sra. Thatcher transformou em universidades de segunda, quando eram politécnicos de primeira.
E não há entre nós partidos, institutos politécnicos e respectivos professores que defendem a unificação dos nossos dois subsistemas? Aprendam com esta lição.
Etiquetas: Ensino Superior
quarta-feira, junho 22, 2005
Pensamento do dia
A propósito das greves de hoje e das que se avizinham:
Quando querem fazer de nós burros o melhor é aproveitarmos para dar um coice.
Moralizar as reformas
Hoje no Público, escreve José Vítor Malheiros:
"A propósito das críticas feitas à acumulação de reformas e ordenados por parte dos titulares de cargos públicos (e também de gestores de organismos ou empresas públicas e até de trabalhadores do sector privado), ... Se é verdade que com ordenados de miséria corremos o risco de não conseguir atrair os melhores, com ordenados sumptuários também corremos o risco de atrair os piores... A política é um serviço público e esse facto deve constituir uma recompensa em si para quem a pratica, assim como um factor de reconhecimento público. Por outro lado, não vale a pena fazermo-nos mais ingénuos do que somos. Ainda que o salário de um ministro ou de um deputado possa não ser, por si, um atractivo, uma experiência política deste tipo constitui uma bela linha num currículo, que acaba por se traduzir em posteriores recompensas profissionais ... por cada reforma de luxo que se pague há dez portugueses que passam fome, dez velhos que não têm dinheiro para comprar os medicamentos que os médicos lhes receitam."
Etiquetas: Política
terça-feira, junho 21, 2005
segunda-feira, junho 20, 2005
Tempo em que se morre
Agora é Verão, eu sei.
Tempo de facas, tempo
em que perdem os anéis
as cobras à míngua de água.
Tempo em que se morre
de tanto olhar os barcos.
É no verão, repito.
Estás sentada no terraço
e para ti correm todos os meus rios.
Entraste pelos espelhos:
mal respiras.
Vê-se bem que já não sabes respirar,
que terás de aprender com as abelhas.
Sobre os gerânios
te debruças lentamente.
Com rumor de água
sonâmbula ou de arbusto decepado
dás-me a beber
um tempo assim ardente.
Pousas as mãos sobre o meu rosto,
e vais partir
sem nada me dizer,
pois só quiseste despertar em mim
a vocação do fogo ou do orvalho.
E devagar, sem te voltares,
pelos espelhos entras na noite acessa.
Eugénio de Andrade
terça-feira, junho 07, 2005
Demagogia contra os funcionários públicos
Recebi do SNESup e apoio 100%
1. O SNESup reafirma os termos em que condenou as medidas que agora nos atingem a todos logo após o seu anúncio na Assembleia da República (www.snesup.pt). Repudiamos o desrespeito dos direitos adquiridos e a imposição em vez de negociação. Repudiamos a demagogia com que se pretende lançar a população contra os que escolheram trabalhar profissionalmente no serviço público, demagogia essa expressa na continuada referência a "privilégios estatutários" e que já se começa, felizmente, a virar contra os seus mentores. Repudiamos a insensibilidade social que difere para 2007 a entrada em vigor de legislação sobre o subsídio de desemprego quando bastaria retomar o projecto de lei do Partido Socialista aprovado na generalidade na anterior legislatura.
2. O nosso Sindicato vai intervir no campo da acção reivindicativa da função pública no quadro da frente de sindicatos de quadros que integra desde Setembro último. Declara no entanto a sua disponibilidade para trabalhar em conjunto com quaisquer outras organizações e, designadamente, para apoiar iniciativas de outras frentes sindicais que possam contribuir para o sucesso da luta comum.
3. A demagogia já começa a tomar os docentes do ensino superior por alvo, esquecendo que os docentes do ensino superior e os investigadores têm as carreiras mais exigentes e mais fortemente avaliadas da Administração Pública.
A única vez em que eu estive de baixa (uma semana) foi quando tive de me sujeitar a uma pequena cirurgia. E já tenho 33 anos de ensino! Apesar de estar tudo perfeitamente legal, as aulas que eu não pude dar, foram leccionadas por outra docente que não teve qualquer recompensa financeira, ou outra, por isso! No Técnico, pelo menos no Departamento de Matemática, quando há feriados, normalmente dão-se aulas de substituição, pois a falta dessas aulas prejudicaria a coordenação entre as aulas práticas e teóricas e atrasaria umas turmas em relação às outras.
Amanhã terei um dia de mais de 12 horas de trabalho, non stop. As aulas começam às 8h da manhã e no final do dia terei um teste que termina às 8h da noite. Depois disso ainda terei de encerrar a urna das eleições para o Representante da Área de Matemática na Comissão Coordenadora do Conselho Científico, contar os votos e fazer o respectivo relatório para o Conselho Científico. Há muito tempo que deixou de haver pagamento de horas extraordinárias aos docentes do ensino superior! Já estou habituada.
Meter todo o funcionalismo público no mesmo saco é um erro grosseiro!
Pela minha parte, sinto-me injuriada e injustiçada com o que ouço dizer do funcionalismo público.
Etiquetas: Política
Os Administradores do Banco de Portugal também apertam o Cinto em 60 viaturas novinhas
Recebi por e-mail:
Estando nós habituados a ver o Dr. Vitor Constâncio a defender, dia sim dia não, a contenção da massa salarial, em especial a dos funcionários públicos, e tendo sido que o Governo decidiu que os assalariados que auferem o salário mínimo só podem ter aumentos equivalentes a uma bica por dia de trabalho efectivo, não deixou de ser uma feliz coincidência saber que os administradores do Banco de Portugal também apertam o cinto. Pois, apertam o cinto de viaturas novinhas em folha: o governador, Vítor Constâncio, teve direito a um BMW 530 D, no valor de 67400 euros (13400contos). Para dois administradores foram um Saab Sport Sedam 2.2, no valorde 37 mil euros (7400 contos) e um Volvo V40 1.9D, de 36730 euros(7363contos). E para que o motorista do Dr. Vitor Constâncio não se sentisse diminuído também levou um Peugeot 206 color line. No Banco de Portugal existem 56 viaturas atribuídas para 1794 funcionários, o que dá um carrinho por cada 32 almas. O mesmo rácio aplicado à DGCI implicaria que esta disporia de um parque com nada menos que com 406 viaturas, o que agora dava um jeitão para cumprir as últimas ordens do senhor ministro, e ir a correr atrás de todos os que devem impostos a ver se davam um remendinho no buraco orçamental. E se aplicado aos 700.000 funcionários públicos isso implicaria que o Estado deveria ter qualquer coisa como 21.875 viaturas, o que dava ocupação à Ford Europa por uns tempinhos. Ao que parece, o Banco de Portugal dá o exemplo de uma forma original: quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é estúpido ou não tem arte. E o Dr. Vitor Constâncio, que há uns tempos aumentou o seu próprio vencimento, de estúpido não parece ter mesmo nada...
Etiquetas: Política
domingo, junho 05, 2005
Direitos adquiridos
Nem só criticar! Fico um pouco mais descansada por verificar que o Primeiro Ministro reconheceu a imoralidade de estar a exigir sacrifícios à grande maioria dos portugueses, sem sujeitar aos mesmos critérios os que auferem maiores remunerações.
No entanto, continuo com muitas dúvidas.
1 - Se o Primeiro Ministro já sabia, conforme afirmou, das acumulações das reformas com o vencimento, quando convidou para ministros Campos e Cunha e Mário Lino e só agora resolveu limitar essas acumulações, será que tal se deveu ao barulho que a comunicação social fez sobre o assunto? Se esta questão não fosse noticiada, não teria tudo continuado na mesma? É assim tão verdadeira a intenção de ser recto e justo e fazer a todos pagar igualmente o défice?... Ou só aos que são mais visíveis?
2 - Donde vêm os lucros do Banco de Portugal que permitem que pessoas que passem apenas cinco anos no conselho de administração, passem a usufruir vitaliciamente de reformas de 8000 euros mensais? Rodando estes cargos por entre os economistas de Portugal, fica uma despesa permanente e sempre crescente para o BP. Como pode um país tão pobre e deficitário como o nosso suportar esta despesa? Donde vêm tão fabulosos lucros? Há quem argumente que estas “reformas”, por serem dum fundo privado, se comportam como se fosse um PPR, ou seja, resultado dum investimento feito pelos próprios, acrescido de alguns juros. Mas é evidente que o valor destas reformas não corresponde à justa remuneração dos descontos feitos. Não há nenhum fundo que remunere o capital investido, com taxas de juro superioes a 1.000%, nem sequer se o negócio for investir numa parceria qualquer com uns senhores quaisquer da Colômbia...
Qual será o negócio em que o Banco de Portugal aplica estes fundos, para que o capital e a poupança investidos proporcionem taxas de juro tão fabulosas?
Para uns tantos é legal auferirem pensões de 8000 euros mensais em acumulação com outros rendimentos, mas para muitos outros passou a ser ilegal os 1500 euros de reforma a que até há poucos dias tinham direito, mesmo sendo a sua única fonte de rendimento!!!
Continuo a pensar que o pagamento de “reformas” tão elevadas a uns, enquanto a outros se retira pura e simplesmente o direito a qualquer reforma (único meio de subsistência), viola a Justiça, a Equidade e o Direito e em consequência, estas leis são iníquas.
3 – Outra problema é o da rectroactividade destas leis.
A decisão sobre os 35% de aumento dos 83 juízes dos tribunais administrativos e fiscais (despacho de 4 de Maio passado), tem efeitos retroactivos a Janeiro de 2004...
Os deputados, que até agora tinham direito a uma subvenção vitalícia se tivessem mais de 12 anos na Assembleia da República, vão perder esse "privilégio injustificado" . No entanto esta lei não tem efeitos rectroactivos, ou seja, não se aplica aos actuais deputados que já o são há pelo menos, 12 anos.
Ora todas as pessoas que ao entrar na vida activa, preteriram empregos em empresas privadas e ingressaram na função pública, por esta ter melhores condições de reforma, têm agora esses direitos adquiridos infamemente retirados. Que estas novas regras se aplicassem progressivamente, ainda era aceitável. Uma pessoa com 30 anos ainda tem tempo de refazer a sua vida e escolher outra profissão, que não a função pública. Mas pessoas com mais de 50 anos já não têm essa possibilidade. Foram pura e simplesmente ludibriadas. Enganadas pelo patrão Estado. Agora, no final da vida, não só lhes reduzem o valor da pensão esperada, como aumentam a idade de reforma.
Direitos adquiridos? Para os deputados, bastam 12 anos, para um administrador do Banco de Portugal bastam 5 anos, mas para a grande maioria dos funcionários públicos nem 33 anos de serviço bastam para se considerar que têm direito a direitos adquiridos! Onde está a equidade destas leis?
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sábado, junho 04, 2005
O défice quando nasce é para todos!
É, não é? Devia ser, mas não é! Uns são mais patriotas que outros.
Uns têm a protecção da lei, que os isenta de sacrifícios, apesar dos seus volumosos rendimentos.
Outros, que não têm a lei nas suas mãos, vêem-na mudar dum dia para o outro e ficam de repente sem a protecção da lei.
"Ministro das Obras Públicas acumula duas reformas com o salário de membro do Governo. Uma das reformas é proveniente de um fundo privado, do extinto IPE, e a outra é uma pensão de reforma da Segurança Social, que resulta da "actividade profissional, com descontos para o regime geral, que teve durante toda a vida". Ambos os ministros, através dos seus assessores, disseram ao "Expresso" que não tencionam abdicar de nenhuma das suas pensões, que se encontram dentro da lei."
No entanto, há pessoas que descontaram efectivamente mais de 30 anos e que até ontem contavam, de acordo com a lei, reformar-se aos 58 anos (ou aos 60) e que agora não o poderão fazer. Se se criou uma nova lei que retira o único meio de subsistência a muita gente que já ganhava pouco, com que direito se mantêm leis que permitem acumular 2 reformas com um vencimento???
O que mais me espanta, é que tudo isto esteja a acontecer num governo "socialista"! Eu nem quero acreditar!
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Contradições
Duas notícias contraditórias do Público de hoje:
1 -83 juízes aumentados 35 por cento com efeitos retroactivos
O ministro da Justiça procedeu a um aumento de 35 por cento nos vencimentos de 83 juízes dos tribunais administrativos e fiscais por despacho de 4 de Maio passado ...
2 - Em Setúbal para explicar aos militantes as medidas de austeridade Sócrates promete chamar todos os portugueses a pagar a crise
Eu estou a pagar a crise! Mas o nosso Ministro das Finanças, estes 83 juízes e tantos outros também estarão???
Mais uma pequena despesa de 484 mil euros para trocar os carros dos juízes do Tribunal Constitucional. Uns trocos... comparados com as chorudas pensões de reforma de 1500 euros mensais dos funcionários públicos. São mesmo estas reformas que agravam a despesa pública! Os Peugeots foram todos trocados por BMW, porque o congelamento de promoções aqui não se aplica!
sexta-feira, junho 03, 2005
Moralizar os gastos do Estado???!!!
O actual Ministro das Finanças acumula o vencimento de ministro com uma reforma do Banco de Portugal e tem a desfaçatez de vir pedir sacrifícios aos portugueses!
Com as actuais medidas, uma pessoa que seja "dispensada" depois de mais de 30 anos de trabalho numa empresa privada e tenha menos de 55 anos, fica a receber subsídio de desemprego. Até agora, estas "dispensas" eram feitas no pressuposto que uma pessoa se pode reformar antecipadamente, de modo que quando acabar o subsídio de desemprego, passe a receber a reforma. Neste momento, quando o subsídio de desemprego acabar, ficam sem nada! Nem vencimento, nem reforma, nem subsídio de desemprego! Nada!
Como é possível?
Digam-me por favor que estou enganada!
Aquele que agora recebe mais de 40000 contos anuais, vem com o maior à vontade retirar tudo, tudo a pessoas que trabalharam normalmente e que planearam a sua vida de acordo com certas regras que foram agora subvertidas. Uma pessoa que recebe mais de 6000 euros por mês, deixa pessoas que trabalharam toda uma vida, completamente incapazes de prover a sua própria subsistência!
Diz que é tudo legal. Provavelmente. O que prova que a lei está errada. Pois é imoral!
1 milhão de contos é quanto custará ao Estado os 6 anos de trabalho do Ministro no Banco de Portugal, se ele viver até aos 80 anos.
Demagogia é que seja legal esta acumulação de uma reforma com um vencimento, ambos elevados, quando outros cidadãos são tão duramente castigados pela má gestão (de que não são culpados) do erário público. É por privilégios destes e doutros (todos legais) que a despesa pública é monstruosa. Não é por causa dos pequenos vencimentos da generalidade dos funcionários públicos.
Ao fim dos 2 primeiros anos de funções no Banco de Portugal, alterou o regime de pensões, tendo esse novo regime sido aprovado por Sousa Franco, o então Ministro das Finanças. Desde essa data passou a bastar um único mandato como membro do conselho de administração para beneficiar de Regime do Fundo de Pensões do BP. Foi também nessa altura que os próprios salários dos membros do conselho de administração aumentaram significativamente. Quase triplicaram, pois deixaram de ser equiparados para efeitos de remuneração a gestores públicos.
O anterior ministro Bagão Felix, tem também uma pensão do Banco de Portugal, embora diferente da do actual ministro, mas suspendeu esse benefício enquanto esteve no governo.
Até no empréstimo da casa que está a pagar (devia em Fevereiro 55 899 euros), Campos e Cunha usufrui duma taxa de juro muito abaixo da taxa de mercado.
Moralidade????
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quarta-feira, junho 01, 2005
Patriotismo ?!
Mais um belo exemplo de "patriotismo": o Sr. Alberto João Jardim da Madeira acumula o vencimento do cargo que exerce, com a reforma de mais de 4000 euros desse mesmo cargo! Para este funcionário público não há cortes na reforma. Bem pelo contrário!!!
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