A versão "Passagem de Ano" do Queijo da Meia-Praia.
Desta vez coloquei os ovos moles dentro do bolo.
E só um segredo, aqui entre nós. Fiz tudo na Bimby. Os ovos moles e o massapão. Ficaram óptimos.

Queijo da Meia-Praia

O que fiz de novo neste Natal?

Uma especialidade que gosto muito. Já não preciso de ir a Lagos para comer bolinhos de massapão, os morgadinhos. Inspirada pelos blogs dos meus conterrâneos Tareca e Kuka, aqui deixo também uma receita.
Facílimo!
Meio quilo de açúcar bem triturado até ficar em pó muito fino a que junta meio quilo de amêndoas sem pele e se tritura muito bem juntamente com o açúcar. A seguir basta adicionar duas claras de ovo e misturar bem. Untando as mãos com uma terceira clara, molda-se facilmente. Pode-se esculpir o que a imaginação e a habilidade permitir. Eu para começar só estava interessada em saber se isto resultava. Fiz uma simples forma semi-esférica.
Peguei numa taça coberta com papel de alumínio e forrei-a interiormente com o massapão (cerca de 1 cm de espessura), deixando massa suficiente para fazer uma tampa. Despejei para dentro doce de gila (um frasco) e 250g de fios de ovos. Moldei uma tampa com o massapão reservado, coloquei por cima da taça recheada e uni bem os bordos. Pronto, já está. Deixei repousar. Na altura de servir virei sobre um prato e polvilhei com açúcar. Ficou com o aspecto dum queijo… talvez da serra, … Não! Este é da praia. Mais precisamente: da Meia-Praia. No final resolvi aproveitar as 3 gemas e fazer uns ovos moles que coloquei por cima. Eis o resultado: Muito bom! Para a próxima vou melhorar e variar a forma e talvez a cor.
Boas Festas!!!

Jamanta nas Formigas - Açores
Flamingos - Lagoa dos Salgados - Algarve
Estas e outras maravilhas descobri-as por acaso no blog Lusitanicus de Luis Quinta. Eu que gosto tanto de fotografia, fico a sonhar com a possibilidade de me ser concedida mais uma vida para me dedicar a esta actividade: fotografar a vida animal em terra e debaixo de água.

O gato do Castelo de Noudar

Matemática aplicada

Finalmente uma aplicação prática da matemática: The social norm of leaving the toilet seat down: A game theoretic analysis.

Uma outra aplicação da Teoria dos Jogos: Better Ways to Cut a Cake

(Via Ars Mathematica)

Quadrados mágicos

Qual é o número que está escondido no canto inferior direito?

Esta foto foi tirada por mim. Imaginem onde. Numa das paredes da Sagrada Família, em Barcelona. Parece que Gaudi, além do seu apurado sentido estético, tinha um certo apreço por curiosidades matemáticas, a ponto de as esculpir numa igreja!
Este é um exemplo, que estimula o cálculo e a aprendizagem da geometria nas crianças. O quadrado mágico mais antigo, inventado pelo imperador chinês Yu, data de há mais de 4 mil anos! Os quadrados mágicos eram utilizados pelos reis como amuletos para dar sorte. Mas afinal o que é um quadrado mágico? É um quadrado dividido em 9,16, 25 ou mais casas iguais, preenchido com números, todos diferentes, de modo a que a soma dos números que figuram na mesma coluna, linha ou diagonal, seja sempre a mesma.
Puzzles, exercícios, dados, charadas, enigmas... são usados para incentivar a curiosidade das crianças pela Matemática.
O projecto Matemática a Brincar é uma iniciativa de alguns professores desta disciplina, que pretendem rentabilizar o tempo livre dos alunos do 1° ciclo. «Queremos estimular o gosto pela matéria. E, para isso, apostamos em actividades lúdicas», explica Maria Manuel Torres, professora auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. O projecto, enquadrado nas actividades extracurriculares, está a ser desenvolvido, desde Outubro, em escolas de Cascais - para já, foi a única autarquia que respondeu ao desafio - e em quatro instituições privadas de Lisboa. «Gostávamos que o Ministério da Educação alargasse a ideia a todos os estabelecimentos de ensino», diz a professora.
Os responsáveis por este projecto garantem que os cerca de 300 alunos que já brincam à Matemática conseguem desenvolver o raciocínio lógico, a orientação espacial, a criatividade e até a cultura geral. «Muito dos nossos exercícios são embrulhados em lendas e histórias para ficarem mais apelativos», explica a professora. Durante uma sessão de 45 minutos, abordam-se algumas áreas fundamentais como a aritmética, a lógica, a estatística e os enigmas. Sem se aperceberem, as crianças estão a aprender e a desenvolver o gosto pela Matemática. E isso pode ser importante para inverter a opinião negativa que os alunos têm desta disciplina. O entusiasmo dos alunos é de tal forma grande que, em alguns casos, obrigam os pais a esperar à porta da escola até acabarem de resolver os problemas.
(Visão - 30.11.06)