Simplex
O método do Simplex é um método da Programação Linear. Foi criado por George Dantzig em 1947. Há uma função objectivo que se pretende optimizar (maximizar ou minimizar), sujeita a um certo número de restrições, que definem uma região de admissibilidade, convexa. Este método testa a função em vértices adjacentes dessa região, em sequência, de modo que, em cada vértice a função ou é optimizada ou se mantem constante. Se existirem m restrições, este método converge rapidamente, com um número de iterações geralmente entre 2m e 3m.
A Programação Linear, também conhecida como Optimização Linear, é uma parte da Optimização Convexa, que por sua vez está incluída na Investigação Operacional.
Trata-se dum método muito usado em gestão, economia, engenharia, etc. Qualquer pessoa que tenha passado por um destes cursos está, em princípio, familiarizada com este termo.
Em geometria, um simplex ou n-simplex é o análogo n-dimensional dum triângulo. Concretamente, um simplex é o fecho convexo (convex hull) dum conjunto X (o menor conjunto convexo que contem X) de (n+1) pontos linearmente independentes nalgum espaço Euclideano de dimensão n ou maior.
O termo "simplex" já deu lugar a um grande número de divagações. Veja-se por exemplo
aqui, aqui, aqui. Há quem diga que é publicidade pura, para mim é matemática. Cada um fala do seu universo, do que conhece, e muitos falam também do que não conhecem. (Uma pessoa da Literatura diz que Simplex parece nome de detergente...)
Neste caso, os objectivos propostos são promissores:
"O programa do Governo assume ainda como objectivos fazer crescer em «50 por cento os recursos humanos em investigação e desenvolvimento», aumentar para «1500 por ano o número de doutoramentos em Portugal e de portugueses no estrangeiro».
«Estimular o emprego científico no sector público e privado, tornar obrigatória a prática experimental em disciplinas científicas e técnicas nos ensino s Básico e Secundário» são outras medidas previstas no programa do Governo."
"Não há hoje área mais sensível para o desenvolvimento e para as economias do que a da ciência e investigação, nomeadamente para atracção de investimento. Se o país não quer perder o comboio, se quer enfrentar com confiança a globalização, tem que melhorar o seu nível científico, tecnológico e de qualificações"
"O investimento na ciência é um dos que fazem mudar as coisas"
"Portugal encontra-se numa situação "debilitada" no que toca ao número de doutorados, investigadores e ..."
(Lusa, 1 de Abril 2006)
Resta-nos esperar que estas promessas não fiquem, como muitas outras, por cumprir.
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