Algumas boas lições
O que me espanta mais nesta euforia popular no futebol é a alegria das pessoas pelos feitos dos outros, os jogadores e os treinadores.
"Nós fizemos", "nós ganhámos", "somos os melhores"... Mas nós, pessoalmente, não fizemos nada!!!
É apenas uma forma fácil de sublimar a falta de feitos próprios.
A mim, o que me daria motivos de festejar seriam os meus próprios feitos.
Os feitos dos outros, não os sinto como motivo de orgulho pessoal, um orgulho colectivo, talvez.
Mas, então o que podemos nós fazer?
Como em todas as coisas, há algo a aprender, há alguns factores que são positivos e que importa inscrever nas nossas mentes, como diria José Gil.
Foi ao ler Convicção moral no Blogame mucho que se tornaram explícitos alguns pensamentos a reter:
Continua a ser preciso que cada um faça bem o seu trabalho.
António Sérgio dizia que a reforma das mentalidades era condição de todas as outras reformas.
"Que o pedreiro trabalhe a pedra com convicção moral, que o romancista escreva o romance com convicção moral, que cada um faça o seu trabalho com convicção moral." …
Porque é preciso que cada um faça bem, com talento e brio, o seu trabalho.
"É preciso saber ganhar com humildade e saber perder sem azedume." … "Agora livrem-se de perder."
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