The net works!
"Passeava o desejo de ir como passeava os cabelos atados em duas tranças. Ficava na borda do cais de onde já não partia mais que alguma corveta de vigilância da costa. Na Marina, via os veleiros e outros demais barcos, quebrar em duas a ponte e rumarem ao sul"
Curioso como este belo texto me fez logo identificar o local a que se referia!
"quebrar em duas a ponte" e "o cais de onde já não partia mais que ..." são as palavras chave reconhecíveis por quem lá nasceu há muitos anos e sabe que agora já não temos o som das traineiras e outros barcos de pesca que partiam todos os dias ao pôr do sol para a faina, seguidos por um bando de gaivotas...
"sentada no muro pendurado sobre a ria..." também é reconhecível.
E há sentimentos identificáveis:
"Valha-nos ter duas vidas: a dos sonhares e dos aconteceres"
[...]
Também esta dificuldade de "Fazer o que queremos"
Ainda mais curioso, mas triste, é ficarmos a saber que tínhamos um amigo comum que nos deixou precocemente.
Etiquetas: Lagos
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