A uma vitória
sofrida, suada, mas merecida! Porque de verde e vermelho se veste a alegria do país inteiro.
Somos sistemas dinâmicos!!! Sabemos que, tal como na matemática, nem todas as evoluções são determinísticas...
sofrida, suada, mas merecida! Porque de verde e vermelho se veste a alegria do país inteiro.
Sugeriram-me há dias que lesse um artigo denso e longo, que supostamente apoiaria a ideia de um ensino generalista, que “deveria começar na escola primária, prolongar-se pelo secundário e efectivar-se verdadeiramente na universidade. A vertente da especialização deveria acentuar-se, sim, nessa tal fase de investigação (ou pós-graduação).” Não posso concordar, obviamente com este ponto de vista. Eu, quando for consultar um médico quero a sua opinião de especialista, que me trate, que me cure, não vou lá para trocar ideias gerais. Quando for consultar um advogado, espero que ele, mesmo não tendo feito estudos graduados, nem qualquer tipo de investigação, seja um especialista em leis e me saiba defender.
Mais um exemplo de interdisciplinaridades. Almada Negreiros. Aqui reproduzo um poema violento. Não me identifico com toda esta carga de ódio, mas fica como provocação, para que comentem, se quiserem, ou não.
Etiquetas: Poesia
Já se tem falado aqui de interdisciplinaridades. Sobre isto publicou Nuno Crato, Professor de Matemática no ISEG, um artigo na revista do Expresso de 5 de Junho. Globalmente ele condena o que chama de má interdisciplinaridade, ou seja, a que se baseia num fraco conhecimento de cada uma das disciplinas entre as quais se pretente fazer ligações. Ele afirma que contrariamente ao que apregoam os filósofos pós-modernos, não há um “policiamento das fronteiras das disciplinas”, nem é de louvar, só por si, a “transgressão de fronteiras”. Fez-me lembrar um comentário da Cassandra
A propósito da criação da Universidade de Viseu (assunto já bastante debatido aqui nos blogs) é interessante ler o artigo publicado no Expresso do dia 10 de Junho, escrito pelo Prof. do IST e Secretário de Estado do Ensino Superior em 75-76, António Brotas. Diz ele com alguma graça que tendo Viseu um Politécnico há 10 anos, bastaria substituir a placa “Instituto Politécnico de Viseu” por outra que diga “Universidade de Viseu. Instituto Politécnico Universitário de Viseu” e ficariam todos contentes. Ou seja, receia que para satisfazer ambições locais se iluda o problema da velha dicotomia Universidade/Politécnico, arranjando uma solução fácil, e pontual, mas que não responde à exigência de repensar o Ensino Superior e de encontrar soluções que garantam a necessária qualidade e diversidade de objectivos destes dois graus de ensino.
Etiquetas: Ensino Superior
Enquanto muitos estão a usufruir uma magnífica "ponte", talvez a apreciar uma bela praia, eu vou imaginando uma casa em pleno mar.
Vi este poema enviado por Moriana para Um pouco mais de azul e gostei tanto que não resisto a colocá-lo aqui, para o poder ler mais vezes.
De acordo com o Diário de Notícias de hoje, prepara-se uma alteração profunda nos Estatutos da Carreira Docente Universitária e Politécnica. Passará a ser possível aceder à categoria de professor catedrático quem tiver um doutoramento e oito anos de experiência em investigação ou de trabalho em empresas, enquanto que, até agora, são necessários cinco anos de experiência lectiva, além do doutoramento, para se chegar a professor associado e três anos de experiência como professor associado para ser professor catedrático.