Saraband
Ontem fui ver o Saraband de Ingmar Bergman. Magnífico!
Agora que tanto se tem falado em intimismo nos blogues que frequento, aqui está um filme eminentemente intimista.
Belo, que nos prende incondicionalmente do princípio ao fim.
O reencontro dum casal ao fim de 30 anos. Ele deixava-se estar passivamente a dormir em frente daquela esplendorosa paisagem nórdica. Depois reconhece que é preferível olhar essa paisagem de mão dada.
Saraband é um movimento musical que finaliza, com compassos lentos e minuciosos, uma suite instrumental. O filme segue uma estrutura semelhante. Também as personagens preparam uma resolução, para sentimentos que pairam no ar.
<< Home