Revoltante!
PS vai inviabilizar projectos-lei que prevêem subsídio de desemprego para docentes do superior
O cinismo não tem limites: "Queremos uma solução global e não parcial, ..."
"A solução tem de ser lógica com o regime de vínculos, carreiras e remunerações. Por isso, o Governo tem o seu próprio programa e o seu próprio calendário",
"errado, do ponto de vista político, resolver os problemas de uns [trabalhadores] e não resolver os de outros,..."
Assim, o melhor é deixar TUDO o que está errado, por resolver!!!
Esta atitude do Partido Socialista, em coerência com a abstenção quanto às mesmas propostas na legislatura anterior, é de uma enorme hipocrisia.
Com "socialismos" destes, quem precisa de regimes de direita?
Tribunal Constitucional considerou inconstitucional a inexistência de subsídio de desemprego
Passaram quatro anos desde o acórdão do Tribunal Constitucional, mas o Parlamento ainda não colmatou esta falha legislativa
Nem todos os docentes do ensino superior têm conhecimento de que, em caso de despedimento, não terão direito a subsídio de desemprego. Muitos, garantem os sindicatos, são duplamente surpreendidos. Com o despedimento, por um lado, e com a inexistência de um direito que está consagrado na Constituição da República, mais concretamente na alínea e) do nº 1 do artigo 59º.
Esta é uma discussão antiga e que não abrange apenas os docentes do superior. Até ao ano 2000, nenhum professor ou funcionário público tinha direito a subsídio de desemprego, em caso de despedimento, por não estarem inscritos no regime geral de segurança social. Mas o Decreto-Lei 67/2000 veio regularizar a situação dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário do ensino público. Os outros, do superior, continuaram de fora.
48 mil funcionários públicos não têm subsídio de desemprego
Acórdão advertiu para incumprimento da Constituição
"Um caso lamentável", considera Jorge Miranda
Nuno Azóia foi dispensado em Setembro
Etiquetas: Política
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